performance
labirinta
sounós
gosto de traços orgânicos, cores que incomodam, imagens que pulsam na vista e no estômago.
LABIRINTA
LABIRINTA
é um filme realizado pelo grupo-laboratório autônomo de estudos do corpo que recebe o mesmo nome. Realizado no campus de artes e comunicação da Universidade Federal Fluminense durante os anos de 2018 e 2019, o filme, que reuniu performances de participantes do núcleo do laboratório, surgiu como um trabalho de finalização de curso de uma das idealizadoras Isadora Lobo.

As performances foram desenvolvidas em conjunto, a partir de dinâmicas como entrevistas e conversas das performers com a diretora e assistente, os preparadores de elenco e direção de arte, e todo o grupo, buscando desenvolver as pesquisas e trabalhos individuais das artistas quanto ao corpo e suas particularidades.
Minha performance se desenvolveu como parte de uma busca de unir o movimento do corpo com as artes visuais, em como um e outro trabalham juntos na construção visual da expressão, e pesquisando e explorando as tensões e contorções, os diferentes estados do movimento e a consciência corporal para fins de liberação e cura.
fotos por Juliana Di Lello
SOUNÓS
Sounós foi uma performance realizada junto de artista Beatriz da Matta no Espaço Apis durante o Corpos Críticos de 2019, que desenvolvemos em conjunto a partir de processos pessoais em comum que compartilhávamos em intimidade. Retrata por meio da conexão criada entre as duas performances, a partir do uso de materiais como barbante, argila, e de textos autorais de ambes, os laços e os nós criados em uma relação íntima que se dá entre duas pessoas, desde o primeiro contato, à parceria, inseguranças, co-dependência e outras abordagens existentes no limiar entre o tóxico e saudável e, acima de tudo, o momento da cura, que muito diz sobre o amor ao qual se buscava em meio aos emaranhados do passado.
CORPPASLIQUIDDAS
Durante o mês de Setembro de 2019 estive na Chapada dos Veadeiros para uma residência de videodança nas águas da Chapada, performance e butoh. A residência contou com diversos artistas trabalhando em coletivo para a realização do filme de Mateus Rosa. Durante o período também realizamos diversas performances (vídeo-performances ou não) pela vila de São Jorge e adjacências.
Além da videoperformance individual do filme, estive junto com o grupo em uma performance coletiva na abertura da exposição de conclusão de curso de alunos de Artes da UFF em 2018.
Tentei utilizar as extremidades do corpo para além de seus alcances entendendo a carne como que se extende na alma; de seus movimentos e de como ela vibra no expontâneo, criam-se rastros a partir dos materiais que existem em mãos.
fotos por Rodrigo de Freitas
foto por Mateus Rosa
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O filme contou com diversas menções e exibições em festivais dentro e fora do Brasil, sendo eles:
. Mostra Universitária Unidança (Campinas, Brasil)
· Festival Internacional Cuerpo Mediado - Edición Bastarda (Rosário, Argentina)
· Open Vision Film Fest (EUA)
· 17th Athens Digital Arts Festival - Hybrid Edition (Atenas, Grécia)
Neste último, fora selecionado o trecho de minha performance, intitulada "Rastro", a qual teve sua exibição pelo festival.
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